14 de abril de 2017

E a transparência, Diogo? (II)

No que se refere à adjudicação e execução das empreitadas, a auditoria da Inspecção Geral das Finanças (IGF) constatou o seguinte:
- “As empreitadas adjudicadas, no triénio 2013-2015, representam 34 M€ e a execução física e financeira dos respetivos contratos evidenciou desvios, o incumprimento dos prazos de execução e cronogramas financeiros e insuficiente justificação para a sua existência”.
- “Não há evidência da adoção de medidas de correção e/ou aplicação de sanções contratuais, mesmo nos casos em que eram aplicáveis”.
- “Desvios na execução física e financeira das empreitadas, sem aplicação de medidas corretivas e/ou sancionatórias”.
A informação relativa à fiscalização da execução das empreitadas, a cargo dos técnicos municipais, era insuficiente, não havendo evidência da aferição e controlo do desenvolvimento físico das obras, face ao plano aprovado”.
- “Escassa informação da fiscalização no acompanhamento da execução das empreitadas”.
A gritante falta de planeamento, acompanhamento e controlo das empreitadas advém, por um lado, da relação promiscua com os empreiteiros, por outro, da impreparação e a falta de autonomia dos principais responsáveis.

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