4 de março de 2014

Carnaval vestido



Era premonitório o post do camarada José Gomes Fernandes, aqui na casa. Em Pombal, o vendaval Carnaval passou, nada mais resta. É o que sugere esta foto publicada na página do Facebook do Município de Pombal. Na legenda, pode ler-se que "o Presidente da Câmara e os Senhores Vereadores dedicaram a manhã de hoje a visitar as obras de Regeneração Urbana". 
No passeio, o vereador Fernando Parreira parece absorto, nos seus pensamentos, enquanto o resto da comitiva ouve atentamente o líder, que cruza olhares com o responsável pelo pelouro da Educação e Cultura. Talvez a recordar o tempo em que neste dia, quando tutelava a mesma Educação e Cultura, havia desfiles. Ou bailes no Celeiro do Marquês, que estranhamente ainda se chama Centro Cultural.
Do outro lado da rua, nos Paços do Concelho, está tudo bem. Afinal é quase-feriado, o dia vai a meio e estão assegurados os serviços mínimos.

8 comentários:

  1. Amiga e camarada Paula Sofia, boa tarde.
    Vi e fiquei contente.
    Tantos executivos do nosso Executivo Camarário a trabalhar pela causa autárquica.
    Mas fiquei a pensar, cá com o meu fraco pensar, que o Executivo Camarário tem nove executivos e só contei seis.
    Eureca! Fez-se luz.
    Faltam três Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista.
    Foram para as Caraíbas passar o Carnaval?
    Fico com inveja.

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  2. Não, amigo Rodrigues Marques, simplesmente não fomos convidados...mas o motivo desse não convite, terá que fazer ao presidente. Embora essa ideia das caraíbas, não me parecesse nada mal não... e olhe que inveja é pecado.

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  3. Amiga e Senhora Vereadora Marlene Matias, boa tarde.
    Eu sei que a inveja é o sentimento mais ignominio que existe.
    Mas, o que é que tu queres, a carne é fraca.
    Essa do convite é confrangedora.
    O Executivo Camarário é um todo de nove, onde não há lugar para convites.
    Deixa-me contar-te um segredo.
    Quer com o saudoso Presidente Guilherme Santos, quer com o Presidente Armindo Carolino cuidávamos sempre de saber por onde é que eles iam andar, enquanto Vereadores na oposição.
    E antecipava-me a eles, muitas vezes.
    Ficavam danados quando me viam, mas isso passava-lhes.
    E, nessa época, a transmissão da informação era por fogueiras.
    Hoje é instantânea.
    É necessário é estar atento à passagem do comboio, na estação certa e à hora certa.
    Beijo

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    1. Amigo Rodrigues Marques, aquilo que vós fizeste no passado ainda é mais ridiculo, mais pareciam a PIDE. Tem razão numa coisa: a palavra convidado foi mal empregue, daí a corrigir para Informados.
      Mas deixe-lhe que lhe digue, não preciso ir numa "excursão" para ver a evolução das obras de regeneração urbana...basta ir. Talvez este "passeio" até tenha a ver com as questões que a bancada do PS tem levantado, quer na Câmara quer na AM, ácerca da conclusão das mesmas (que são como as pilhas duracell: duram, duram, duram).
      Abraço,
      MM

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  4. Amigos e companheiros boa tarde. Tenho ouvido por aí que o PS assobiou para o lado na questão dos advogados "Teófilo". A ser verdade o PS na nossa Câmara deixa de ter interesse. A Dona Marlene vem aqui mostrar a sua preocupação no facto de não terem convidado o PS para a visita ás obras, para quê minha senhora, um zero á esquerda é efectivamente um zero sem interesse.

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  5. O executivo é composto por nove. Certo. Seis executam, os outros, os da chamada oposição,chateiam. O que executa um vereador da oposição sem pelouro? Oposição, como deve.

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  6. Amigo e camarada Adelino Leitão, boa noite.
    Os Senhores Vereadores da oposição não chateiam.
    Picam na cabeça do Senhor Presidente da Câmara.
    Abraço

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  7. "Os vereadores da oposição não chateiam"! - Concordo. E na AM também não, até costumam votar "educadamente.
    Contudo, também é certo que as obras estão demoradas e chatas. Mais chatas para os municipes que a oposição para o executivo.
    E também me recordo que o PS tinha no seu programa "concluir as obras de requalificação urbana", que a meu ver são patéticas. Ou então, substituo a expressão por "despesistas, pretensiosas, sinal de novo-riquismo provinciano". E chatas, claro. E feias, em vários casos. E perigosas, em outros. E chatas, chatas, chatas...
    Não obstante, tiro o meu chapéu ao executivo: não vejo dia mais próprio para ver estas obras, do que o dia de Carnaval. Bingo!

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