28 de outubro de 2009

Tópico para uma discussão que se vai adiando

Em Itália, o novo líder da oposição, Pier Luigi Bersani foi eleito como líder do Partido Democrático Italiano com 2 milhões de votos. Foram eleições primárias onde bastava pagar 2 € e se podia votar em quase todo o lado. O poder tremeu perante uma escolha partidária devidamente selada com a legitimidade da "rua". Exemplo, oportunidade, perigo ou fogacho? Numa altura em que muitos questionam não apenas a qualidade do sistema político como dos seus actores, qual a medida da abertura que deve ser pensada para a relação entre partidos e sociedade civil?

6 comentários:

  1. Este novo lider já é um homem de massas! Sendo a Itália (como Portugal e a generalidade dos países ocidentais) um país onde, para se chegar ao poder, é necessário ir a votos e "cair no goto" da maioria, é já uma vitória. Dá que pensar!

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  2. Alvim... Para votar era preciso pagar 2€? Explica la isso melhor.

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  3. Roque

    Li no Jornal que tinha de se pagar. Confesso que essa parte estranhei. Talvez fosse para cobrir gastos com a parte administrativa, mas vou tentar esclarecer essa parte. Seja como for, qualquer um, independentemente de filiação (ou não) podia votar.

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  4. Segundo o jornal o Público, "Dois euros para alimentar a esperança de sair do impasse". Para votar bastava a contribuição com os tais dois euros e uma declaração a comprovar a partilha das ideias do partido.
    Estranhei a justificação do Partido Democrata Italiano para esse pagamento ser o estímulo à afluência de eleitores nas eleições primárias. Mas é verdade que fica mais barato pagar dois euros para votar, do que pagar as quotas anuais e ter obrigações partidárias.

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  5. JA, já me poupou trabalho.

    Quanto ao pagamento de quotas, sempre se dirá que muitas vezes saem a custo zero a quem vota... particularidades do sistema político, claro está.

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  6. Tendo em conta ainda não ser possível esta solução de pagamento de 2€ para a participação politica dos cidadãos pombalenses, porque não fazer um pausa de todo este reboliço politico local e europeu e investir esse capital noutra área? Proponho o seguinte: peguemos nesses 2€ na próxima sexta-feira ou sábado, 30 e 31 de Outubro e vamos ao Teatro. Porque não? Aproveitamos e podemos assistir a algo que poderá ser aqui no farpas um assunto de discussão (nem que não seja pelo título): o TAP – Teatro Amador de Pombal apresenta “O que não vi”, baseado nas Histórias Mínimas de J.Tomeo, às 21h30 no Teatro-Cine de Pombal.
    Estou certo que as emoções que este espectáculo vos pode proporcionar poderão originar uma pequena luz sobre a forma como nos vemos e partilhamos o mundo com os outros. Se assim não for, pelo menos, demos umas boas gargalhadas e esses 2€ podem auxiliar uma mesa de luz que, apesar de toda a manutenção possível, não resistiu ao pós-cheias de 2006.

    P.S.- Desculpem lá o abuso deste vosso servo :o) Abraço

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