29 de julho de 2008

A pulseirinha laranja


Quem teve a brilhante ideia de organizar o Bodo como se de um festival de Verão se tratasse? Não digo que não se aprenda com os festivais e não se tente importar algumas das suas boas ideias. O que me parece absurdo é sacralizar o conceito e aplicar, de forma cega, todas as suas idiossincrasias.
Um exemplo acabado do ridículo da situação é a pulseirinha cor-de-laranja que imperou na edição deste ano. Quem comprou "bilhete geral" viu-se obrigado a ter de usar o tal arreio durante todos os dias da festa. Será que não existem outras formas de controlar o acesso aos espectáculos que não passem por ridicularizar os pombalenses?
Mais: a dita pulseira não é democrática! De facto, ela não pode ser usada por quem tem bom gosto, pelos trabalhadores de instituições bancárias que não da Caixa Agrícola, por quem trabalha num talho, por cirurgiões.
Espero que, nos próximos anos, o bom senso regresse e as pulseirinhas laranja (ou, apesar de muito improvável, rosa) deixem de efeitar os pulsos dos nossos conterrâneos.

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