24 de julho de 2008

Abram alas para o Bodo (III)


Este não é o meu Bodo. Reconheço, no entanto, que a proposta deste ano é, a todos os títulos, mais interessante que as dos anos anteriores. E não me refiro apenas ao cartaz dos espectáculos. Este ano houve reflexão, estratégia, objectivos claros e arrojo. Espero, sinceramente, que o Bodo 2008 seja um grande sucesso!
O problema é que Pombal não tem ideia do que quer ser como cidade, o que faz com que um investimento desta natureza não tenha condições para criar as sinergias (nunca pensei vir a escrever esta palavra...) que os seus promotores esperam.
O enorme potencial que Pombal tem precisa de uma estratégia que enquadre as opções de investimento, públicas e privadas, e as potencie para o bem comum. Sempre defendi que uma cidade pequena como a nossa deveria apostar na cultura, na qualidade de vida e no emprego qualificado. Tenho a certeza que essa aposta faria de Pombal um grande pólo atractor na região. O Bodo poderia, então, ser aproveitado como veículo promocional dessa estratégia. Como a pasmaceira regressa em Agosto, lá se vai perder mais uma oportunidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.